Por Reinaldo Cavassana, diretor-executivo da MAJOR Business Solutions
Estudo desenvolvido pela consultoria McKinsey no ano passado apontou que a América Latina já vinha sendo penalizada pelo baixo crescimento econômico e distribuição desigual de renda antes mesmo de a COVID-19 acentuar este cenário negativo. Parte da razão desse fraco desempenho pode ser entendida pelo fato de o aumento da mão de obra não ter sido acompanhado de uma melhoria na produtividade.
A partir dos projetos de Inteligência Artificial e de Advanced Analytics (IA/AA) implantados pela Major Business Solutions pudemos constatar como a ferramenta tem a capacidade de alavancar a produtividade, fator decisivo para que o Brasil, assim como toda a América Latina, possa recuperar o tempo perdido em sucessivas crises.
Estimativas do McKinsey Global Institute indicam que o valor a ser liberado pelo uso de IA/AA na América Latina é de cerca de US$ 0,6 a 1 trilhão anualmente em ganhos de produtividade.
Esse poder pode ser mensurado em resultados de impactos expressivos na receita de empresas dos mais diversos segmentos – bancos e telecomunicações no B2C e na agricultura, óleo e gás, mineração e energia no B2B – com a redução dos investimentos na compra de bens de capital.
A maioria das empresas líderes na região da América Latina estão aplicando alguma versão de IA/AA para solucionar diferentes problemas de negócio, mas apenas algumas passaram de pilotos à adoção em escala para capturar seu pleno potencial e tornar-se realmente organizações movidas por dados.
As dificuldades econômicas já existente antes da pandemia foram acentuadas e acabaram por gerar o cenário ideal para um foco intenso na questão da produtividade. E a sua busca como uma questão de sobrevivência tem no BI uma aliada capaz de recolocar a economia na rota do crescimento.